10 de agosto de 2009

Pandemia da gripe suína! Mas e a crise?

Londrina tem sentido os efeitos da crise. Além do fechamento de fabricas como a Hussmann, há demissões e o temor de ser jogado/a no meio da rua faz com que trabalhadores/ras aceitem baixos salários e condições precárias.

A realidade dos recicladores mostra toda a crueldade do capitalismo. Com a crise o valor pago pelos materiais colotados caiu muito e há recicladores vivendo com apenas 100R$ mensais, trabalhando oito horas por dia, arriscando a saúde e a vida em meio ao lixo e ao trânsito.

Outra forma de atacar o bolso dos trablhadores/ras é o aumento da tarifa do transporte coletivo. Não podemos aceitar mais este abuso, pelo contrário, devemos exigir passe livre a estudantes, redução da tarifa, estatização do transporte coletivo e a manutenção dos cobradores em todas as linhas e em todos os horários.

Somente com a unidade de empregados e desempregados, poderemos lutar por empregos para todos/as, sem terceirizações e sem contratos precários.

Não podemos esquecer que esta é uma crise do "capetalismo", e para enfrenta-lá de verdade é preciso lutar pelo fim desta sociedade baseada na exploração e opressão e construir um novo modelo de sociedade.

Outro reflexo da crise é a pandemia da "gripe suína", que se iniciou no México, passando pelos EUA e está gerando pânico em todo mundo e mostra o funcionamento do capitalismo. O direito à saúde da população já é desigual pelo acesso ao sistema público ou privado, pela alimentação precária da maioria trabalhadora cujos salários são insuficientes e pela apropriação dos avanços científicos pelo interesse mercadológico. Enquanto indústrias farmacêuticas como a Roche(Suíça) lucram bilhões, a população sofre com imensas filas de espera, falta de remédios e atendimentos precários. Devemos lutar por um sistema único verdadeiro de saúde, público e para todos/as e exigir que o governo quebre a patente do remédio contra a gripe h1n1 e o distribua para a população. É importante lembrar que muitas pessoas continuam morrendo vítimas de doenças que poderiam ser evitadas como a Cólera, Dengue, Malária, muitas não possuem remédio, pois não interessam a indústria farmacêuticas pois afetam diretamente a população pobre que não possui recursos para comprar medicamentos.

A quem interessar:

Sabádo às 10 horas da manhã, no calçadão de Londrina em frente ao BB, haverá uma manifestação contra a crise. Junta-se a nós você que é um jovem consciênte e sabedor de seus direito e deveres. Chegou a hora da juventude mostrar sua cara, participar de manifestos, promover debates, chega de ver tanta opressão e não fazer nada, vamos sair as ruas e promover a contrução de um novo modelo de sociedade.

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